Na noite de terça-feira, 14 de novembro, durante sessão ordinária, os vereadores de Fronteira (MG) discutiram sobre o avanço de doenças transmitidas pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya no município. O presidente da Câmara – Zé Neto (PL) propôs o envio de requerimento para o prefeito de Fronteira, assinado por todos vereadores, solicitando a criação de Projeto de Lei, que estabelece multa para os moradores que não colaboram.
Depois de muita discussão, eles decidiram que vão encaminhar para o governo de Fronteira, requerimento solicitando a cobrança de multa. Eles justificaram seus posicionamentos, frisando que o elevado número de pessoas contaminadas no município, é preocupante. Durante o debate, a grande maioria dos parlamentares fronteirenses, foram categóricos ao afirmarem que o prefeito tem se desdobrado para combater o mosquito, porém, não vem surtindo efeito, uma vez que, boa parte da população não está preocupada. O vereador – Serginho (MDB) ainda lembrou que outras medidas vem sendo tomadas pelo setor de Endemias da cidade, exemplificando aplicação de veneno em locais críticos, ressaltando que essa ação não tem surtido efeito, porque parte dos moradores dessas localidades não faz a sua parte e elogiou o trabalho dos agentes.
Em resposta ao vereador – Zenildo Targino (PSD), que afirmou que os agentes da Vigilância Epidemiológica, nunca visitaram sua residência, o edil – Moisés Sivirino (PSDB) disse que independente do agente passar ou não, na casa dos moradores, que a questão da dengue é nacional, e que as pessoas devem eliminar os focos com água parada de suas residências para impedir a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
Por essa razão, eles querem que o prefeito estabeleça cobrança de multa para proprietários de terrenos abandonados e para moradores que não eliminarem os focos com água parada de suas residências. Para eles, essas pessoas, estão colocando em risco a vida de quem colabora.